Mudanças Climáticas e Pragas Urbanas: Uma Relação Cada Vez Mais Preocupante

Nos últimos anos, as mudanças climáticas têm sido um dos maiores desafios globais, com impactos visíveis em diferentes ecossistemas e atividades humanas. O aumento da temperatura média, as alterações no regime de chuvas e os eventos climáticos extremos não afetam apenas a natureza em áreas rurais ou florestais, mas também o ambiente urbano.
Um dos efeitos menos discutidos, porém altamente relevantes, é a intensificação das pragas urbanas.
Esses organismos — como mosquitos, baratas, roedores e formigas — encontram nos centros urbanos um ambiente ideal para se proliferar. Com as mudanças climáticas, as condições se tornam ainda mais favoráveis, trazendo novos riscos à saúde e à qualidade de vida da população.
Clima e o ciclo de vida das pragas
O clima exerce forte influência no ciclo de vida e na distribuição das pragas. A maioria desses organismos é ectotérmica, ou seja, depende da temperatura externa para regular seu metabolismo. Assim, em climas mais quentes, insetos como mosquitos e baratas têm ciclos de reprodução acelerados, aumentando sua população em menor tempo.
Além disso, períodos prolongados de calor e humidade criam condições perfeitas para a sobrevivência de ovos e larvas. Mosquitos como o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, são exemplos claros de como pequenas alterações no clima podem expandir a área de ocorrência da espécie.
Alterações na distribuição geográfica
As mudanças climáticas também favorecem a migração de espécies para novos territórios. Com o aquecimento global, insetos tropicais encontram condições adequadas em regiões subtropicais e até temperadas. Isso significa que populações urbanas que antes não tinham contato com determinadas pragas começam a lidar com elas, muitas vezes sem estar preparadas para o controle.
Impactos na saúde pública
O aumento das pragas urbanas em decorrência das mudanças climáticas gera preocupação direta com a saúde pública. Além do Aedes aegypti, outras espécies de mosquitos, baratas e roedores são capazes de transmitir doenças graves. O crescimento descontrolado dessas populações eleva o risco de surtos, pressionando os sistemas de saúde e exigindo novas estratégias de prevenção.
As mudanças também influenciam a resistência das pragas. Temperaturas mais altas e condições ambientais instáveis podem reduzir a eficácia de alguns métodos de controle, tornando necessário o desenvolvimento de novas tecnologias e abordagens.
Urbanização e vulnerabilidade
As cidades, por si só, já oferecem condições propícias ao surgimento de pragas devido ao acúmulo de lixo, sistemas de esgoto precários e grande densidade populacional. Com as mudanças climáticas, esses fatores se agravam: enchentes mais frequentes espalham lixo e resíduos, criando ambientes ideais para baratas e ratos; períodos de seca prolongada levam os mosquitos a aproveitar qualquer recipiente com água acumulada para se reproduzir.
Estratégias de adaptação e prevenção
Diante desse cenário, é essencial adotar medidas de adaptação que unam saúde pública, planeamento urbano e sustentabilidade.
Algumas estratégias incluem:
- Educação e conscientização da população sobre medidas de prevenção e higiene;
- Investimento em saneamento básico, reduzindo acúmulo de lixo e água parada;
- Monitoramento constante das pragas urbanas e de seus vetores, para antecipar surtos;
- Integração de políticas públicas de saúde e meio ambiente, considerando os efeitos das mudanças climáticas;
- Uso responsável de tecnologias de controle que reduzem impactos ambientais.
A Extermínio – Higiene Controle Lda é especialista na área de controlo de pragas urbanas e agrícolas, incidindo especificamente no controlo preventivo e corretivo das pragas que afetam o nosso quotidiano.
No contexto de contribuir para minimizar o nosso impacto face a alterações climáticas, introduzimos métodos que requerem menor quantidade de biocidas (redução de 50%), métodos com ausência total de químicos, seja por introdução de dispositivos de captura, mas também com controlo por temperatura a frio (77 graus negativos) e a quente (180 graus positivos), entre outros que interagem com a componente digital.
Dispomos de uma equipa com experiência e competência, munida com as mais recentes tecnologias de análise prévia, monitorização e aplicação da solução ideal para cada caso de aumento das infestações de pragas.


